O siringoma é um tumor benigno comum, derivado dos ductos das glândulas sudoríparas écrinas (são as glândulas que produzem o suor). Caracteriza-se clinicamente por pápulas (pequenas elevações) de 1 a 3 mm de diâmetro, normocrômicas (da cor da pele) ou amareladas, assintomáticas, mais comumente localizados nas pálpebras inferiores, mas pode menos frequentemente aparecer em outras áreas do corpo.
Em casos raros o siringoma pode aparecer de forma abrupta, em geral na adolescência, com grande número de lesões que se tornam disseminadas e surgem em surtos, podendo nesse caso ser chamado de siringoma eruptivo.
O autores Friedman e Butler classificaram o siringoma em 4 variantes clínicas: generalizado (inclui a forma eruptiva), localizado, familiar e associado a síndrome de Down.
O diagnóstico diferencial inclui milium, xantelasma, hidrocistoma, verrugas planas, mastocitose, cisto veloso eruptivo entre outros.
A confirmação diagnóstica pode ser feita através da realização de biópsia.
O incomodo estético gerado pelas lesões geralmente é a motivação para tratamento, já que são neoplasias benignas.
Opções de Tratamento para Siringoma
Algumas opções de tratamento incluem:
- Retirada cirúrgica com sutura
- Eletrocauterização,
- Laser ablativo (como o Erbium Yag ou CO2)
- Peeling (como ATA ou fenol)
- Crioterapia
- Dermoabrasão
Como o siringoma está localizado profundamente na pele a recidiva das lesões pode ocorrer após a retirada, necessitando mais sessões de tratamento.
É importante a consulta dermatológica para determinar o benefício e a escolha ideal de tratamento de acordo com o número de lesões, o tamanho das lesões e o fototipo do paciente.